Eu sorria sem ter um porque aparente, mas com mil razões internas para gargalhar o mais alto possível, eu me sentia feliz ao seu lado, me sentia livre, como se eu fosse criança novamente. Minha cabeça estava leve, meu coração feliz e meu estômago cheio. Cheio de borboletas teimosas que insistiam em me deixar mais maluca ainda ao seu lado, mas apesar de sentir cócegas e um frio interminável por todo o corpo, tudo isso até que era gostoso, parecia até uma característica do momento, fazia parte. Ele, a rede, o vento frio, as lembranças e aquela sensação. A tal sensação que sentia pela primeira vez, mas já conhecia como se tivesse a sentido desde sempre.
Eu não me importava com o relógio, não fazia idéia do paradeiro do meu celular e não tinha um casaco, mas e daí? Eu tenho tudo o que preciso comigo. Meu passado, meu presente e, espero que, meu futuro.
O momento é esse, o lugar é esse, essa sou eu, ele é ele e a rede, apesar de fraquinha, consegue nos segurar e ainda aguentar minhas duzentas mil borboletas internas. Eu amo essa rede!
Textinho pro Bloínques, edição visual.
3 comentários:
Amei Júlia, boa sorte no Bloínques!
Beijos
caramba, ameii muito. ta perfeito!
sem palavras, os detalhes tão realistas, me senti na rede. ;D
liindo msm parabéns.
www.boompapo.blogspot.com
@beatriiizcunha
"...e meu estômago cheio. Cheio de borboletas teimosas" rs... adorei o texto! Ele é um daqueles que quando lemos nos leva a montar as cenas! beijo! e Parabéns!
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