domingo, 31 de janeiro de 2010

Tudo. Ou nada?

É tudo, o maior sentimento, o mais puro, o mais preciso.
O mais raro.
O que todos possuem.
Mas, quem liga?
Eu?
Sou a única?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Mamãe sente falta de sua menininha...

Entrando em casa, sou obrigada a passar pelo jardim lateral, já xingando quem trancou a porta. Sinto raiva da chuva gelada que caí em meu rosto, tampando parcialmente minha visão, sinto raiva da grama pegajosa e molhada encostando em meus pés. Tropeço em algo maior, fixo no chão, abaixo-me, tentando desvendar o mistério, mas ainda sinto meu sangue bombear, nervoso com o mundo.
Um cogumelo.
No meio de todo aquele verde, diferente.
Pego-me pensando que se comer uma parte, crescerei. Se comer outra, diminuirei.
Rio. Minha raiva passa e, em segundos, encontro a antiga Júlia, a criança, que faz ligações entre as coisas, por mais insignificantes que sejam. Me despeço, já mais calma.
Não dizem que uma criança sempre melhora seu dia?

sábado, 16 de janeiro de 2010

Por mais que odeie...

E ache cansativo, preparei mais uma listinha para vocês. Porque, ser clichê, é estar em alta!

Os 5 melhores sites já inventados:

Ainda pouco reconhecido, o twitter já alegra milhões de pessoas, que, assim como eu, não tem nada para fazer. Lá você encontra: notícias, amizades, garotos, garotas, brigas, famosos e, no site, tudo fica mais fácil. Com sorte, ainda pode tornar-se uma pseudo-celebridade entre as garotas (bobas) adolescentes. Ou até melhor! Pode ganhar dinheiro, assim como Tessália e outros milhões de internautas. Destaque para o vídeo, no qual a garota conta o quanto e como ganha dinheiro com a ferramenta.

Tenho muito, muito mesmo, para agradecê-lo. O site que salva boas horas de minha vida, as quais passaria na biblioteca navegando entre livros empoeirados. Quem não gosta de um lugar onde conseguimos tudo o que queremos saber e, ainda por cima, rápido? Tudo parece tão mais fácil com o google! Veja, literalmente, dentro do google.

Outro site para quem não tem nada para fazer, o looklet traz a profissão estilista realmente, para o computador. Lá você encontra: Modelos, Roupas, Meias, Lingerie, Cenários, Enfeites e tudo o que é preciso para montar uma modelo. A realidade como são feitas as trocas é o que mais impressiona. Eu garanto, se você entrar, não sai de lá tão rápido. Você pode dividir as roupas por peças, estações, culturas e até inspirações.

Vocês e eu, só estamos aqui graças ao (maravilhoso) criador do blogger. Aqui, podemos criar de tudo, contar de tudo, mostrar tudo o que quisermos. O melhor de tudo, concerteza, é ver a resposta dos leitores sobre o que você faz. É tão gratificante e delicioso entrar no minha página e ver comentários e seguidores novos! Outro site que, se você entrar, viciára.
Destaques para blogs que adoro: Pizza e Chocolate, Freckled Guittar, Dentro Dela Tem, Jerri Dias, Caixinha Censurada, Be Glad e vários outros, vários mesmo.

Apesar de toda essa inclusão digital, de todas essas pessoas usando o orkut de outra maneira, eu ainda o amo. Ele deixa minha vida social organizada, lembra-me de aniversários, eventos, pessoas. Eu amo as comunidades, amo participar, opinar, ficar sabendo de novidades, etc. Adoro ver fotos e, acho que, o principal do orkut são seus álbuns. Pode mudar, criar jogos estúpidos, comunidades estranhas e pessoas mais estranhas ainda, mas, o orkut estará sempre na minha vida, eu sou tão viciada!

Espero que tenham gostado, e, vou contar um segredinho, mamãe tem orkut!
Ela adora também, não tanto quanto seu flicker, mas adora, qualquer dia, posto uma de suas pérolas.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mamãe sempre prometeu...

E nunca, nunca cumpriu. Não da maneira exata.
Promessas foram feitas para transmitir segurança, pois, diz-se que será cumprida.
Já me prometeram tudo.
De magia à chocolate.
De brinquedos à novas amizades.
De dores à realidade.

E, por algum motivo, nada mudou.
Dizer a verdade machuca, mas, ao menos poupa de todo esse sofrimento conjunto. Promessa. Espera. Desilusão.Dor.Dor e mais dor.
Eu só queria que tivessem ensinado-me a sofrer.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mamãe sempre soube...


Que odeio desafios. Desafios me deixam confusa, nunca consigo escolher e pensar sob pressão. Mas, nesse post, irei desafiar-me e criarei uma lista - deixando claro que odeio listar coisas -.
Portanto, aqui vai a primeira e, provavelmente a última, lista. (Apostei em um tema clichê, para facilitar as coisas.)

Os 10 melhores filmes que já assisti em 14 anos de vida.
Lembro-me da primeira vez em que assisti, era pequena, portanto, o filme não chocou-me logo de início. Hoje, maior, entendo o drama vivido pelas duas. Adoro a forma com qual Molly encara a péssima fase que está passando, adoro o jeito que ela vê o mundo, adoro sua ingenuidade. O soundtrack do filme também é ótimo, com algumas músicas cantadas pelos próprios atores, destaque para Molly Smiles. Adoro, para sempre, Brittany Murphy.

O começo do filme mostra a adolescência de duas garotas nos anos 50. Como já mencionei aqui, adoro os anos 50! Portanto, esse filme entrou, rapidamente, para minha lista de favoritos. Contando também com o enredo, que é lindo. Impossível não apaixonar-se por esse filme e por Jason. O elenco do filme já é ótimo e, para mim, melhor ainda, pois minhas duas atrizes preferidas estão nele. Adoro, sempre adorei e adorarei sempre, Drew Barrymore e, novamente, Brittany Murphy.

Esse filme marca minha infãncia, eu adorava assistir-lo, tinha até gravado. E, atualmente, quando ele - sempre - é exibido na Sessão da Tarde, eu assisto. Nunca, nunca, perco. Eu adoro de paixão o Thomas, e choro - muito - com sua morte trágica. (Esse filme é um dos 1.000 motivos, dos quais odeio abelhas). Gosto como o amor inocente dos dois é mostrado, ela sempre exibida, ele sempre tímido, é um amor sem precisar de nada. E eu sempre quis um anel igual o da protagonista.

Para quem não sabe, o filme Coraline foi baseado no livro. Lembro de, na terceira série, quando comecei a interessar-me totalmente por leitura, ler Coraline várias vezes. Eu adorava ler e reler, pensar como seriam os personagens, o cenário e, no filme, eu pude ver tudo isso. E por mais inacreditável que pareça, era tudo do jeito que eu havia pensado! Os botões nos olhos, o gato, as vizinhas gordas, o circo de pulgas, é tudo igual ao que eu imaginava. O primeiro filme adaptado do qual eu gosto e admiro. Os desenhos são totalmente estranhos, o que deixa-os totalmente a cara do filme, eu amei, de verdade.

Pode parecer mais um filme clichê Hollywoodiano, mas que, no final você percebe que há muito mais atrás de toda a pose de "nova versão de Patricinha de Beverlly Hills". O filme mostra como o real mundo das meninas é, sem amizades, roupas e unicórnios. Mostra como as garotas são cruéis sim, independente de onde vem, como são ou o que gostam. Eu sou, completamente, apaixonada por esse filme, eu tenho o dvd e sempre que posso assisto. Adoro o clichê mudado dele, adoro as atrizes, os personagens, adoro toda essa realidade cruel que ele mostra. Destaque para a trilha sonora, que é ótima também.

Quem, na face da terra, não ama esse filme? Ele é todo lindo, fofo, clichê e viciante. Não houve uma vez em que assisti e não chorei, ele é simples e todas nós, simplesmente, amamos. Quem não gostaria de ter um Landon realizando seus desejos? Destaque, novamente, para a trilha sonora, a qual possui várias músicas interpretadas pelos atores.

Admito que não assiti tantas vezes, mas, de primeira, me apaixonei. Eu adoro a forma de pensar e adorar casamentos da Jane. Eu identifiquei-me muito com ela, deve ter sido esse fator que me fez gostar tanto do filme. Ela idolatrava o cara, que apaixona-se por sua irmãe fútil, que faz tudo de errado, enquanto ela, correta, inteligente e legal é deixada para trás. Ela tem o cara mais legal apaixonado por ela e, ainda assim, continua querendo o mais perfeito e mais sem graça. Ela é tão eu! Eu amo mesmo todos os vestidos dela, são tão lindos, sério, todos. Esse filme tem um "quê" diferente que o transforme de "comédia romantica de sempre" para "um filme apaixonante".

Mamãe ensinou-me a gostar deste filme. Gosto das duas versões, preferindo a primeira apenas pelo cenário mais rico e lindo. Toda a história é linda e diferente. Gosto de pensar, que a competição disfarçada dentro da fábrica é como a nossa vida, precisamos ser mais Charlie, as vezes, para conseguirmos o que tanto queremos. Sonho, ainda, com uma festa com o tema do filme. Adoro as canções e danças dos Oompa-Loompas!

De primeira, ao ler a sinopse, achei bobo, admito. Mas, depois que assisti, minha opinião mudou totalmente. Eu amo os cenários do filme, amo a personagem, amo a forma como os dois se apaixonam. Ele não precisou vê-la, para apaixonar-se e, nem sentiu nojo e medo ao ver seu defeito, assim como todos fizeram. Ela não precisou dos pais, que procuravam loucamente um noivo para a filha apaixonar-se, ela apenas, com sua beleza interior, conseguiu apaixonar o cara que desfez sua maldição. O filme, as roupas e o roteiro é lindo.

Eu não poderia esquecer de colocar um musical aqui, lógico. O filme é vivido nos anos 60, o que já me envolve totalmente. As músicas são LINDAS e totalmente viciantes, eu adoro. Gosto de ver a vontade de Tracy, adoro o jeito como ela encara suas diferenças. As roupas são maravilhosas, os cabelos, a cidade, tudo, tudo é lindo neste filme. Destaque para a música Welcome To The 60's, que não sai da minha cabeça.

Ufa, cansou, de verdade! Mas agora, eu quero ver todos os filmes novamente. Assistam, pois eu sei que vários de vocês, assim como eu, está curtindo esse óssio de férias. Mamãe não gosta de suas crianças entediadas!





sábado, 2 de janeiro de 2010

Não "colar" é uma de suas ordens.


"Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes."
William Shakespeare.

E, em 12 palavras, 58 letras e muita inteligência, ele define tudo.
Ele, que para alguns, não fez nada e, que para poucos, transformou a realidade em beleza.
Para mim, ao menos.
Sua frase me levou a pensar sobre o mundo. Não literalmente.
O mundo que aos meus 14 anos posso enxergar, esse mundo cru. Igual.
Eu não vejo graça em copiar, seguir e idolatrar.
Eu vejo graça, ao ver vocês, todos iguais.
Eu acho isso uma idiotice.
Pena que, no momento, eu sou única.
Ou não.
Talvez.
Eu acho que não.
Eu espero que não.
Eu sou tão estranha assim, apenas tentando ser eu mesma?

Mamãe sempre me disse para ser quem sou, quem quero. Eu apenas estou obedecendo.
Eu até gosto disso.